A VACINA DO BRASIL

Vai mesmo ter vacina?





A vacina que em um cenário de segurança sanitária traria a vida normal de volta, fez com que pudéssemos enxergar claramente as vaidades de líderes como o governador de São Paulo João Doria e orgulhosos como o presidente da República Jair Bolsonaro.


O governador de São Paulo sai na frente na corrida da vacina. É esperado que tenha ganho político nas próximas eleições presidenciais. 
(Imagem: Internet | Edição: Carlos Santana)

Em posições opostas no espectro do oportunismo, os dois se engalfinham em busca de capital político em detrimento dos que já se foram. Nenhum deles está realmente interessado nos mortos dos próximos dias e semanas, principalmente agora com a evidente chegada da segunda onda do novo coronavírus. 


Enquanto isso no exterior, o Reino Unido já começou a imunizar pessoas e uma senhora de 90 anos fez história em ser a primeira voluntária após a vacina da Pfizer ter sido validada pela Agência reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde. Margaret Kenan que fará aniversário na próxima semana declarou ter sido um presente antecipado. Entretanto, houve advertência do governo inglês para que alérgicos não se vacinem.


Por aqui novamente, Doria planeja jogada de marketing anunciando sem aval da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) o início da aplicação da produção chinesa Coronavac. A Anvisa, aparelhada pela caserna do presidente, se posicionou refutando o calendário do governador alegando que após homologada haverá um prazo mínimo de 60 dias para que um plano nacional possa ser executado.


O governador paulista escolheu o aniversário de sua capital para simbolizar a largada tupiniquim e na reunião com seus pares governadores e o ministro Pazuello, Doria falou firme em discurso emocionado - típico de um político profissional. 


Eduardo Pazuello o comandante da Saúde, disse que se houver demanda o governo fará aquisição das doses. Quantos mais baixas precisam ser dadas para se ter demanda, general?


Bolsonaro no início da pandemia entulhou milhões de comprimidos da hidroxicloroquina - uma fábula de dinheiro público gasto devido a influência de seu ídolo americano Donald Trump - sem necessidade alguma, haja vista a não comprovação científica deste medicamento. Embora já seja utilizado em doenças específicas como o Lupos. 


Em geral, há um anseio por grande parte da população pela vacinação enquanto outra parcela negacionista até mesmo da pandemia confabula diversas hipóteses de efeitos colaterais ao imunizante. Tudo é #fakenews.


Um cenário terrível de deseducação e de total irresponsabilidade, principalmente vindo desses dois personagens e suas aspirações ambiciosas. Em quem acreditar?


Depois de ver tanta semelhança nesse jogo sujo tão antigo, parece que o hoje é o mesmo que ontem e nessa tentativa de voltar o antes, mas com tanto tempo vivendo o diferente, o que depois da vacina... se tiver mesmo vacina, será normal?



#Coronavírus #Covid #Vacina #Coronavac #Sinovac #Chineses #China #JairBolsonaro #Bolsonaro #JoaoDoria #Doria #Covid19 #VacinanoBrasil




Comentários

  1. Gostaria de saber que mundo este jornalista vive?
    Uma vez que diversos especialistas da área, como os doutores Antony Hong, entre outros, você que escreveu este texto, tomaria uma vacina que não está comprova a eficiência da mesma?
    Chama o João"Pinokio" Dória e juntos toma está vacina e tenha certeza de sua morte!!

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    1. Eu tomaria a vacina normalmente desde que a Anvisa, que é uma instituição do Estado Brasileiro validasse. Até mesmo no trecho que cito a Pfizer ressaltei que o governo britânico alertou que alérgicos não a tomem.
      Com tantas críticas ao governador João Doria e ao presidente Jair Bolsonaro certamente não seriam esses a tomar comigo nem um copo de cerveja quem dirá vacina.

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