A postura incisiva do governador João Dória (PSDB-SP) também é a sua resposta à pressão de comerciantes para a abertura dos estabelecimentos em horário superior ao que é permitido hoje - até às 20hrs - entre outras medidas de flexibilização da atividade econômica no estado.
Levado, segundo ele, por circunstância do aumento de casos e a anuência de nova variante do vírus em solo paulista, a necessidade de endurecer as regras no funcionamento de estabelecimentos. Em São Paulo, nos últimos 14 dias morreram 217 pessoas por dia em média vitimados pelo novo coronavírus.
As determinações do Plano de Contingência do Estado de São Paulo para Infecção Humana pelo novo Coronavírus – 2019-nCoV - elaborado em fases coloridas - segue nova estratégia até o dia 07 de fevereiro. É promovido abre e fecha dos serviços ditos e não ditos essenciais - que aliado ao vai e vem do vírus - destrói por onde passa a economia paulista.
Sobre o aumento de ICMS, o governador negou dizendo que o governo de SP não aumentou os impostos, mas sim retirou benefícios fiscais - o que dá no mesmo, haja vista que o aumento do custo na produção de produtos e serviços vai direto para o bolso do consumidor. Se continuarmos assim não se sabe até quando seremos a locomotiva da nação.
Jair Bolsonaro (sem partido) e a equipe econômica estuda medidas para ajudar bares e restaurantes. O presidente ainda criticou a restrição de horário de funcionamento dos estabelecimentos pelas prefeituras de São Paulo e Belo Horizonte, que de acordo com seu ponto de vista adotaram uma quarentena exagerada. Sendo assim, nada de concreto por parte do Governo Federal para o setor - por enquanto.
Dória, na ausência de ações efetivas que reduzam os danos a curto prazo (de modo a manter a sobrevivência do setor), agora enfrenta protestos dos comerciários.
A publicação da deputada estadual Janaína Paschoal (PSL-SP) critica a lógica de evitar aglomeração nas academias - outro segmento dos serviços afetada drasticamente pela pandemia em 2020. |
O presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-SP), Percival Maricato disse em entrevista para a CNN Brasil que a cada semana as falências equivalem a quase uma Ford. Ele fez a afirmação no contexto do noticiário que deu foco a consequência do desemprego de milhares após o comunicado do encerramento das fábricas da alemã no Brasil.
Ainda na entrevista, Maricato disse que as pessoas não estão se contaminando nos estabelecimentos. "Quando se vai a um restaurante, as pessoas se sentam distantes umas das outras, elas têm a temperatura tomada, elas têm álcool em gel. Há uma limpeza diária de todos os equipamentos”.
Enquanto a vacina não chega na massa da população, sabemos caro leitor, que o morto não consome até porque ele não come.
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