O USO DO JATO DA FAB PELA MINISTRA ANIELLE FRANCO | UM DISPERDÍCIO INACEITÁVEL

 A recente utilização do jato da Força Aérea Brasileira (FAB) pela Ministra Anielle Franco para assistir à final da Copa do Brasil é um exemplo flagrante do desperdício de recursos públicos e da falta de critério na gestão do governo. Além disso, este episódio expõe a hipocrisia do governo Lula em pautas identitárias, após a exoneração de uma assessora por proferir comentários racistas contra os paulistas.

Ao contrário do seu colega, também ministro, Silvio Lual que foi ao evento em avião de carreira, Anielle se incomoda ao ser questionada pela viagem que alegou estar em serviço. 
(Imagem: Divulgação/Redes Sociais | Montagem: Carlos Santana)


A ministra Anielle Franco, que ocupa uma posição de destaque em um governo que alega lutar contra desigualdades e promover a inclusão social, parece não entender a gravidade do uso de recursos públicos de forma tão extravagante. Afinal, o jato da FAB é mantido com o dinheiro dos contribuintes e deveria ser utilizado com parcimônia, principalmente em tempos de crise econômica.


A justificativa de que a ministra estava representando o governo no evento esportivo não é aceitável. Há diversas formas mais econômicas e eficazes de cumprir esse papel. Afinal, a final da Copa do Brasil é um evento esportivo, e não uma cúpula internacional que exige a presença de altos representantes do governo.


Além disso, o constrangimento causado ao governo Lula em pautas identitárias é evidente. A exoneração de uma assessora por proferir comentários racistas contra os paulistas demonstra que o governo tenta se posicionar como defensor dos direitos e da igualdade, mas a ação da ministra Anielle Franco contradiz essa postura.


A gestão de recursos públicos deve ser pautada pela responsabilidade e pelo respeito aos contribuintes. O uso do jato da FAB para fins pessoais ou recreativos não condiz com os valores de um governo que prega a justiça social. É preciso que o governo Lula reavalie suas prioridades e demonstre um compromisso verdadeiro com a eficiência na administração pública e com a promoção da igualdade, evitando situações que geram desgaste e contradição em sua imagem.

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