GUERRA ISRAEL X HAMAS | O MUNDO CIVILIZADO PRECISA CHAMAR AS COISAS PELO NOME

Nos últimos anos, temos acompanhado um debate global acalorado sobre o conflito entre Israel e o grupo Hamas, que controla a Faixa de Gaza. O que chama a atenção nesse debate é a posição da esquerda brasileira em relação aos ataques perpetrados pelo Hamas contra os israelenses, que muitas vezes não são considerados e mencionados como atos de terrorismo. Essa omissão é preocupante e merece uma análise crítica.


Os ataques da organização terrorista Hamas chocam a comunidade internacional. 
(Imagem original: REUTERS/Ashraf Amra | Edição: Carlos Santana) 

Primeiramente, é importante ressaltar que o Hamas é considerado uma organização terrorista por diversos países e organizações internacionais, incluindo os Estados Unidos, a União Europeia e o próprio governo de Israel. O grupo é responsável por uma série de ataques indiscriminados contra civis israelenses, incluindo o lançamento de foguetes em áreas densamente povoadas. Tais ações não podem ser classificadas de outra forma senão como atos de terrorismo.


No entanto, a esquerda brasileira, em sua grande maioria, parece relutante em reconhecer o Hamas como um grupo terrorista. Isso fica evidente em suas declarações públicas e nas redes sociais, onde frequentemente se abstêm de condenar os ataques do Hamas contra Israel. Essa postura é preocupante, pois demonstra uma falta de objetividade na análise do conflito, além de ignorar o sofrimento causado aos civis israelenses.


Um aspecto ainda mais alarmante dessa omissão da esquerda brasileira é a falta de uma resposta adequada diante da morte de brasileiros em eventos relacionados ao conflito entre Israel e o Hamas. O trágico episódio em que um grupo de brasileiros foi atingido por um foguete enquanto participava de um evento em Israel é um exemplo claro disso. A morte desses brasileiros mereceria uma condenação veemente por parte da esquerda brasileira, mas, em vez disso, houve um silêncio ensurdecedor.


É também digno de nota o comportamento do governo brasileiro diante desses eventos. Independentemente da posição política, o Brasil deveria emitir uma nota de repúdio ao terrorismo sempre que vidas inocentes são perdidas em ataques indiscriminados, independentemente de onde ocorram. No entanto, nesse caso, o governo brasileiro praticamente se calou sobre o tema, deixando de cumprir uma de suas responsabilidades diplomáticas.


A omissão da esquerda brasileira em reconhecer e condenar os ataques do Hamas como atos de terrorismo e a falta de uma resposta adequada à morte de brasileiros em eventos relacionados ao conflito são preocupantes por várias razões. Primeiro, essa postura vai contra a luta universal contra o terrorismo, enfraquecendo os esforços para combater essa ameaça global. Em segundo lugar, mostra uma falta de empatia com as vítimas israelenses e com os próprios brasileiros que perderam a vida.


É crucial que a esquerda brasileira reavalie sua posição em relação ao conflito entre Israel e o Hamas. Reconhecer os ataques do Hamas como atos de terrorismo não implica apoiar incondicionalmente o governo israelense, mas sim reconhecer os fatos e condenar a violência indiscriminada. Além disso, é fundamental que o governo brasileiro adote uma postura mais ativa na defesa dos interesses de seus cidadãos no exterior e na promoção da paz e da segurança internacional.


Em última análise, a omissão da esquerda brasileira diante dos ataques do Hamas e a falta de resposta do governo brasileiro são indefensáveis. É hora de deixar de lado as ideologias políticas e se concentrar em valores universais de paz, segurança e respeito à vida humana. Afinal, a luta contra o terrorismo e a proteção de vidas inocentes não devem ser comprometidas por considerações políticas ou ideológicas.

 

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